quarta-feira, 22 de agosto de 2007

TUDO QUE EU QUERO



Tudo o que eu quero me livrar é de uma vida contida. Não quero olhar para minha Historia e vê-la como uma bagagem, tudo bem guardadinho e amontoadinho e amarrotadinho e muito pesada de se carregar. Quero vê-la como um caminho no qual chorei, sofri, ri... E tive como resultado a maturidade, serenidade e o amor.

Não quero ser uma escrava do trabalho, definitivamente não nasci para isso, ele engana as minhas pulsões das oito da manhã as seis da tarde. E quando me sobra um tempo para pensar, deparo-me com o que está dentro e fora de mim, um eu vazio e perdido.

Não quero chegar aos meus cinqüenta anos, (se eu chegar) e ver o que eu não fiz, o que deixei de construir e viver. Mas quero em plenitude saber que valorizei o que realmente importa na vida, aquilo que sem sombra de duvidas nos dá sentindo a vida. Deus, a família, os amigos, o amor...

Tudo que eu quero é que apesar de tudo que as nossas vãs ideologias pregam, eu tenha força de prosseguir crendo que o amor traz vida, verdade e liberdade. Mas não falo de qualquer amor, ou do que se anda pregando sobre o amor por ai.

Amor é igual a Deus e Deus é igual a amor. Amor inundado de paz, majestoso, bonito, puro...

Tudo que eu quero é saber que existe ainda um sonho para sonhar e que não devo fazer da satisfação um caminho para a verdade, pois certamente me frustrarei;

E sim tudo que eu quero é encontrar e viver a verdade, pois no final há a satisfação.


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