domingo, 27 de setembro de 2009

Domingão!

Costumo sentir mtas saudades nos domingos, saudades da minha familia, saudades de ter com quem almoçar, saudades da minha familia adotiva de Maringá, saudades dos meus leais e profundos amigos...Enfim, saudades das pessoas que tanto amo e que ficaram para trás...
É tão bom ter companhia, é tão bom ter com quem dividir as cargas, é tão bom ter cúmplices e intimidade, é tão bom ter o carinho e o colo de Deus expressos em um sorriso, em uma palavra, em um gesto...
Vivemos em um mundo marcado pela superficialidade, marcado pelos relacionamentos que se acabam logo após a primeira dança, em uma pobreza de proximidades, cuidados e gentilezas...
Mas, eu ainda aposto no Amor, não o que convencionou-se a ser chamado de amor, falo daquele Amor vindo de Deus aperfeiçoado no perdão e na espera. O amor prático que sabe que existe um preço e as vezes um preço mto alto para se amar.... 
Quero ter mais domingos, muito mais domingos cercada de amigos, vivendo o que considero um dos motivos mais importantes para que a roda da vida se mova que é o amor fraternal que nos une ao outro...Os amigos, alegria semelhante ao céu, uma alegria que se estende sobre todas as coisas e a todos os lugares....

Quase 1 ano depois...

Resolvi ativar esse espaço novamente...Faz quase 1 ano que não alimento mais meu blog....Faltavam-me as palavras, faltava-me a poesia...Faltava-me algo que eu não sabia nomear...Faltava dar nome ao meu barulho interno, faltava-me, apenas faltava-me...
A minha amiga Gre escreveu algo em seu blog que concordei e me identifiquei plenamente:  "ah poesia é inimiga do não-dito. Linda escolha a da poesia. O que tem que ser dito, é claro, sai em palavras - pleonasmo gigante, mas é o que a poesia aconselha."


"Se eu encontrar em mim desejos que nada neste mundo pode satisfazer, eu só posso concluir que eu não fui feito para este lugar.
Se a minha luta contra a carne é na melhor das hipóteses apenas leve e momentânea
então é claro que eu me sentirei nua quando comparada com o lugar para onde estou destinada.

Eu sou perdido ou apenas encontrado?
No caminho reto ou na rotatória do caminho errado?
Existe uma alma que se move em mim, ela está se libertando, querendo se tornar viva?
Porque o meu conforto me faz preferir ficar dormente
E evitar o vindouro nascimento de quem eu nasci para me tornar.