domingo, 30 de setembro de 2007

Paro e penso, há algo cristalino. Há uma força transformadora capaz de acelerar meu pulso.Há uma paz mesmo na turbulência. É de uma estranheza o que escrevo! É deixar rolar as lágrimas suavemente mas com toque sutil de alegria. É caminhar na brasa, sentir dor mas não se queimar.É sentir completamente protegido nas adversidades. É descobrir-se feliz pela decisão feita. É sentir pelo outro e sofrer com o outro...Escrevo a cura, a permissão que concedemos ao nosso ser de viver os milagres, de vislumbrar o sobrenatural. Escrevo em pedaços. Escrevo onde me encontro. Escrevo o que vivo e sinto. Nas palavras a quietude ganha letras e fonemas, as entre linhas são de uma incomparável riqueza e o não verbal ganha formas e gestos.
Nas palavras me encontro com a graça e o amor eterno de Deus, nas palavras o louvo e o bendigo. Nas palavras há o começo e o recomeço e no que escrevo há muita vontade de virar essa página da minha vida. Desenlaçar-me do passado e olhar meu presente, enlaçar-me nele. Olhar para o lado e conhecer, reconhecer e mergulhar no que os meus olhos vêem e o coração já percebe.


Um comentário:

Tulipa disse...

que profundo!! q coisa linda!!